sábado, 9 de junho de 2018

Laura



O nome Laura está associado a vitória, triunfo e glória.
Sua origem mitológica vem de Laurus (do Latim) ou Dafne (do Grego), a Ninfa que personificava o espírito puro da feminilidade. Era Filha de Alfeu, o deus do rio, com Gea, a mãe-Terra.
Segundo a lenda, depois de ser atingido pela flecha do Cupido, o deus Apolo apaixonou-se perdidamente por Dafne (Laurus) e passou a importuná-la com galanteios insistentes.

Como forma de proteger a filha, Gea transformou-a numa linda árvore, que foi plantada ao lado de uma fonte que jorrava a mais pura água cristalina, proveniente do seio da Terra
Apolo, inconformado, passava os dias ali, tocando sua lira, com outras divindades que cantavam e declamavam poesias, na esperança de quebrar o encanto de Laurus. Sem sucesso, não restou a Apolo outra alternativa, senão contentar-se em usar uma coroa feita de suas folhas.
Foi justamente nesse lugar, ao pé do Monte Parnazo, que foi construído o Oráculo de Delphos, o mais sagrado santuário da mitologia grega e onde, até hoje, jorram fontes de água pura cristalina, irrigando belas e perfumadas árvores de Laurus, uma planta pertencente à família dos Loureiros, também conhecida como Louro, considerada sagrada e venerada na Grécia há mais 600 anos antes de Cristo.

Por isso, por tradição na Grécia, todos os artistas, sábios, cantores, poetas e atletas que se destacavam ou conquistavam uma vitória, eram coroados com um adorno confeccionada com folhas de Louro, simbolizando o triunfo da pureza da Ninfa.
Em Roma antiga, essa planta era também considerada sagrada. Por essa razão os imperadores usavam uma coroa feita com folhas de Louro, simbolizando a sua autoridade suprema, bem como a soberania, a glória e o triunfo do império sobre os que o desafiaram.
O nome foi incorporado ao Hebraico clássico, personificando a figura de um anjo guia, originalmente referenciado como Ma-Lach, que significa “meu anjo”, na transliteração de “Minha Laurus” ou “Minha Laura”.
Seguindo essa tradição, algumas culturas Judaico-Cristãs orientais fazem referência a um anjo de nome Laura que, com seu brilho, feito uma estrela, teria guiado os Reis Magos até onde Jesus Cristo nasceu e ali permanecera iluminando a manjedoura.
Atualmente Laura está incorporado como nome próprio feminino em praticamente todas as culturas e todos os idiomas ao redor do mundo, desde o Grego, Árabe, Alemão, Inglês e, sobretudo, nas línguas de origem latina.
Por conter esse significado lírico e enigmático, associado a fábulas e histórias mitológicas tão lindas e por ter uma sonoridade tão suave em qualquer idioma, escolhemos LAURA para ser o nome da nossa filha.

* Marcio Almeida é Engenheiro Mecânico e Engenheiro Industrial, Administrador de Empresas, MBA em Gestão Governamental e Ciência Política, Especialista em Informática, ex Diretor de Auditoria do Governo Federal, Ex Presidente de Processos Administrativos da Agência Nacional de Aviação Civil, Coordenador Geral de Modernização e Tecnologia nos Ministérios da Justiça e do Trabalho e Emprego, pesquisador autodidata em Nutrologia e Nutrição Esportiva, História e Sociologia, Meio-Maratonista, MM

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