Tatu Bola apelidado de Fuleco |
Ressalte-se, ainda, que em muitas palavras o sufixo ECO tem a finalidade de indicar diminutivo com conotação depreciativa, indecorosa ou obcena, como no caso de jornaleco, livreco, doutoreco, padreco, etc...
Assim, fuleco que originalmente significaria "pequeno furo" com uma conotação pejorativa, por razões óbvias tornou-se sinônimo de ânus e passou a ser usada com propósitos de envergonhar ou ofender.
NOTA:
Segundo pesquisador Affonso Robi, da Universidade Federal do Paraná em seu estudo “Alguns Problemas da Influência Tupi na Fonética e na Morfologia do Português Popular do Brasil” (pag 12/13):
"Em certos dialetos a pronúncia é tão variável que pode ser transcrita arbitrariamente por "R" ou "L". Daí o lambdacismo tão comum nos crioulos que trocavam a pronúncia de "reino"por "lêno", "terra" por "tela" (provenientes de São Tomé e Ano Bom). Haviam ainda os que trocavam "era" por "ela", "furo" por "fulo", "fora" por "fola", "ora" por "ola" (de Angola) e os que trocavam "varri" por "bali", "pérola" por "pélula" (de Suriname).”
"Em certos dialetos a pronúncia é tão variável que pode ser transcrita arbitrariamente por "R" ou "L". Daí o lambdacismo tão comum nos crioulos que trocavam a pronúncia de "reino"por "lêno", "terra" por "tela" (provenientes de São Tomé e Ano Bom). Haviam ainda os que trocavam "era" por "ela", "furo" por "fulo", "fora" por "fola", "ora" por "ola" (de Angola) e os que trocavam "varri" por "bali", "pérola" por "pélula" (de Suriname).”
Fonte: Alguns Problemas da Influência Tupi na Fonética e na Morfologia do Português Popular do Brasil, de Affonso Robi (Universidade Federal do Paraná).
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